Como formar um Conselho Consultivo para apoiar as startups
Você sabia?
A lei permite que o Contrato ou Estatuto Social de uma empresa defina a criação e atribuições do Conselho Consultivo.
O Conselho Consultivo é um orgão facultativo,não deliberativo, pois não possui poder de voto, cuja principal função é assessorar a administração da empresa.
Ter um Conselho, pode ser o diferencial para tornar a Empresa mais competitiva e sustentável e são especialmente importantes para empresas em crescimento acelerado como as Startups e organizações em busca de expansão para novos mercados.
Criar um Conselho Consultivo eficiente para apoiar startups requer algumas reflexões e alguns passos importantes. Vamos conhecer?
Em primeiro lugar fazer a inclusão de cláusula no Contrato ou Estatuto Social:
Informe sobre a criação e funcionamento do Conselho Consultivo.
2.Defina os Objetivos e Necessidades:
Comece identificando os objetivos específicos do conselho consultivo.
Pergunte-se:
a) Qual é o propósito desse órgão?
b) Quais desafios ou oportunidades a startup enfrenta?
c) E por ai em diante…
Isso ajudará a moldar a atuação do conselho.
3.Escolha os Membros Certos:
Busque profissionais experientes, éticos e comprometidos que entendam de negócio. Eles devem ter conhecimento relevante dentro do escopo das necessidades da startup e perfis multidisciplinares. Além disso improtante que tenham habilidades que complementem as necessidades do negócio, com visão estratégica e bons conhecimentos em governança corporativa. Profissionais que analisem e prevejam riscos, sempre pensando no futuro, trazendo novas ideias e oportunidades.
4.Transparência e Comunicação:
Seja claro sobre a situação atual da startup. Os membros do conselho precisam entender a realidade para oferecer orientações eficazes.
5.Regulamento e Independência:
Estabeleça regras claras para o funcionamento do conselho e garanta sua independência em relação à diretoria executiva.
6.Defina responsabilidades e prazo de mandatos:
Responsabilidades e expectativas devem ser claramente definidas. Por isso defina o mandato de cada Conselheiro (que pode ser igual ou diferente dos demais).
7.Elabore os documentos formais necessários para a contratação:
Contrato de prestação de serviços (com cláusulas previamente negociadas), Termo de sigilo e confidencialidade, além de um Termo de recebimento do regimento interno.
8.Tenha um Regimento interno com tópicos como estes:
o Missão do Conselho,
o Tomada de decisão (lembrando, Conselhos Consultivos não deliberam!),
o Responsabilidades dos Conselheiros,
o Princípios éticos (Conflito de interesses, boa fé, transparência, etc),
o Quantidade de Conselheiros (Sempre número ímpar),
o Formação do Conselho e seus papéis (Presidente, Vice e Secretário),
o Tempo de mandado dos Conselheiros,
o Periodicidade, duração das reuniões,
o Regras de funcionamento das reuniões (material antecipado, atuação livre e independente, etc),
o Critério e formas de avaliação do desempenho coletivo e individual,
o Existência ou não de remuneração (mensal, por reunião ou por valorização da empresa).
o Documentos disponíveis e local de acesso: documentos societários, regras de governança corporativa, regulamentos vigentes, regimento do conselho e outros.
Bom, agora que Você já sabe estruturar um Conselho Consultivo para sua startup, não perca tempo!
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